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Peter Rabbit 2: O Fugitivo

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★★★

Os mendigos não podem escolher, como dizem. E é assim que os meses de Barão do cinema britânico finalmente dão frutos. Ou deveriam ser cenouras? Sim, Peter Rabbit está de volta. Para ser mais preciso: Peter Rabbit de Will Gluck está de volta. Isso está em oposição à criação mais delicadamente Travessa de Beatrix Potter. Enquanto a segunda aventura de Gluck em Windermere mantém a raia pouco média do seu antecessor, é um pouco mais suave nas bordas e tanto melhor para ele. James Corden não é menos horrivelmente mal transmitido como Peter, mas pelo menos você pode torcer pelas performances vencedoras de seus colegas de ação ao vivo: Domnhall Gleason e Rose Byrne.

De acordo com a conclusão do primeiro filme, Peter Rabbit 2 abre a meio do cessar-fogo. McGregor (Gleeson) e Bea (Byrne) vão se casar e, embora ele possa sonhar em chutar o primeiro em kingdom come, Peter concordou em ser seu portador do anel. McGregor, em troca, está perfeitamente preparado para aturar o gosto de sua nova esposa por animais de estimação em petticoats…so desde que se afastem bem dos seus tomates premiados. Talvez haja aí uma metáfora? Talvez não. Não é esse tipo de filme.

Apesar de seus melhores esforços, no entanto, Peter não consegue resistir à contravenção estranha. Não que seja sempre culpa dele, claro. Demora dez minutos para Gluck conseguir sua primeira mordaça real, mas é um cócegas nas costelas envolvendo Tommy Brock, de Sam Neill. Inflexível de que um coelho não pode mudar suas manchas, McGregor salta na oportunidade de obter suas próprias costas quando chega na forma de Nigel Basil-Jones e um bem elenco David Oyelowo.

Excessivamente nomeado, Basil-Jones é o editor da cidade grande (Gloucester) com ideias de cidade grande para as histórias pitorescas que Bea escreveu sobre Peter e seus amigos. É uma subtrama esplendidamente autoconsciente aqui que vê Bea lutar com a interferência de um conselho de pretensos criativos, com ideias de ‘atualizar’ o conto de Peter Rabbit’ para a geração do iPhone. Assistam neste momento a Bea – cujo apelido aqui é, naturalmente, Potter – que ela preferia girar na sua sepultura do que ter os seus livros transformados num festival atrevido. Uma linha que presumivelmente veio direto de um crítico britânico revisando o primeiro filme.

Enquanto Flopsy, Mopsy, Cottontail e Benjamin (Margot Robbie, Elizabeth Debicki, Aimee Horne e Colin Moody, respectivamente) se deleitam com a reimaginação atrevida de Basil-Jones de seus personagens, Peter recua horrorizado ao ser rotulado de’ The bad seed’. Toda história precisa de um vilão, ronrona Basil-Jones. Perdido em uma crise de identidade, é neste momento que Peter se depara com Barnabas (Lennie James), um coelho áspero que pretende ser um velho amigo do falecido pai de Peter. Uma reviravolta na história inspirada em Oliver Twist segue rapidamente para uma escapada diretamente do manual dos oceanos e não demora muito para que Peter encontre tudo o que ele ama sob ameaça.

Peter Rabbit 2 é, sem dúvida, um passo na direcção certa para a franquia. Ainda é a má semente para Paddingtonmas o esforço tangível aqui para compreender melhor a essência da moralidade de Potter é tão notável quanto admirável. Cordon à parte, um elenco forte e estrelado paga dividendos – Sia, Hayley Atwell e Tim Minchin também emprestam suas vozes à vida selvagem sob medida – e as realizações técnicas daqueles nos bastidores são inegáveis. Seria grosseiro até mesmo o mais ardente dos puristas criticar os visuais agradáveis do filme puramente com base no esnobismo cultural cegado.

Dito isto, o roteiro de Gluck continua a ser um ponto de discórdia, mesmo em seus próprios termos. As piadas de acerto e erro nunca voam tão alto quanto baixas e o sentido penetrante é para um tom que não pousa. Livre da propensão do primeiro filme para perturbar os anafiláticos, Peter Rabbit 2 atinge todas as notas certas para forragens de meio termo e fará uma tarde inofensiva de sábado. Com os bloqueios atrás de nós – touch wood – 2021 está apenas começando. Já era altura de os frequentadores do cinema voltarem a ser mimados pela escolha.

TS

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