★★
O mundo mudou para sempre em julho de 1969. Ou, talvez,não o tenha feito. Parece que um número extraordinário de pessoas continua a fazê – lo, com uma conspiração não menos madura em 2024 – seis pousos humanos na Lua mais tarde-do que há cinquenta e cinco anos. Possivelmente mais na era das mídias sociais desenfreadamente não temperadas. É de tal cinismo que Leva – me até à Lua alimenta o seu lançamento numa ambição limitada. O filme começou como um projeto de streaming e será circular a esse respeito. Certamente, há pouco extra para o terrestre aqui.
Quando se procura, por exemplo, a era-spiration, Leva – me até à Lua aproxima – se mais do estilo de ecrã pequeno de Mad Men do que do peso dramático de Damien Chazelle Primeiro Homem, contra o qual Neil Armstrong (Nick Dillenburg) se sente comicamente inadequado. O papel é pequeno. A verdadeira estrela é, em vez disso, a experiente e elegante Kelly Jones de Scarlett Johansson, uma maestro de marketing trazida para rejuvenescer o Programa Espacial Apollo da NASA. Da Nova Iorque de Draper à Florida de Kennedy, a mando de ninguém menos que Richard Nixon. Ou, pelo menos, um dos seus agentes mais obscuros, Moe Berkus, de Woody Harrelson. Ele é quase convincente.
A nomeação vem para o desgosto de Channing Tatum Abotoado Cole Davis, um homem cujo passado marcado assombra um presente supervisionando a mais recente missão Apollo. Número 11. Sim, aquele que verá Armstrong, Collins e Aldrin voarem e pousarem na lua. Não que alguém aqui saiba que o sucesso está por vir. Do outro lado do Pacífico, os soviéticos lideram a corrida espacial até agora, com o filme jogando fortemente em suas ramificações sócio-políticas. Na verdade, aterrar na Lua é, neste contexto, menos valioso do que a percepção de que o feito foi alcançado e o que isso significa no ranking das superpotências globais.
Tais exigências que Kelly, quando não encantando senadores e garantindo acordos de marca lucrativos para a NASA, supervisionam a produção de um falso pouso na lua. Um backup, caso o legítimo siga o caminho da Apollo 1. Como não faz sentido aqui que a produção realmente acredite no ângulo-há um aceno irônico à conspiração de Kubrick-é aqui que quaisquer últimos vestígios de gravidade podem entrar em órbita. Só que é mais condenatório do que isso. Por Mais que o pagamento da mordaça funcione-quase – a mudança tonal, do Salto maluco à traição abjeta, sente um puxão de tapete para os esforços anteriores do filme. A verdadeira missão para a lua, podemos investir. Flippancy banal e sátira contundente são uma venda mesmo Kelly iria lutar com.
Essa não é a única questão aqui. Há também a questão da excelência de Johannson. De fato, tão vibrantemente carismática é a presença da estrela de gigawatt na tela ao longo do filme, que tudo o mais, todo mundo, sente falta. É tão gritante como o Kansas da Dorothy ao tecnicolor de Oz. Tatum, particularmente, erra. Onde um roteiro de Rose Gilroy pede que Davis seja estreito, Tatum plumps para straight-jacketed. Greg Berlanti filma cinematografia monótona com uma solenidade séria e contra uma trilha sonora sem inspiração de refluxos e fluxos familiares.
Leva – me até à Lua começou a vida como um filme de TV, feito para a Apple, e atualizado para cinemas fora da parte de trás de screeners positivos. Era uma vez uma desculpa razoável para a baixa ambição. Já não. Por mais encantadora que seja Johansson, ela não é suficiente para levantar esta do chão, não importa para a lua e para trás.
T. S.